quarta-feira, 7 de abril de 2010

JESUS NÃO É DEUS





Nos primeiros 3 séculos de Cristianismo, não se fala de Jesus como Deus. A ideia de divinização de Jesus firma-se sob o século IV, ao tempo do Imperador Constantino, após a célebre controvérsia entre Alexandre e Arrius.
Alexandre, patriarca da Alexandria, pregava um Jesus igual a Deus. Arrius, presbítero de uma das igrejas, procurava demonstrar Jesus como filho de Deus, mas não igual a Ele. Entretanto, Arrius é que foi considerado herético e a divindade de Jesus foi proclamada pela Igreja Católica.
No século VII, se aprovaria o dogma da Santíssima Trindade.
Imposta à cristandade, a divinização de Jesus não foi aceita sempre e nem por todos. De vez em quando, aqui e ali, surgem tentativas de reapresentar Jesus como um ser humano. Tentativas que, às vezes, resvalam para o erro de ir ao extremo oposto e querer fazer de Jesus não apenas um ser humano, mas um homem comum demais, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. É mais fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta, do que buscarmos alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros, que supomos ter Ele cometido, do que copiarmos os acertos . . .
Entretanto, no que se refere à natureza de Jesus, os Evangelhos são absolutamente concordantes e coerentes, não dando lugar a qualquer equívoco.
Kardec examina exaustivamente o assunto em "Um Estudo sobre a Natureza de Jesus" (em "Obras Póstumas"). As palavras do próprio Jesus são o maior argumento contra a pretensa natureza divina, que lhe quiseram atribuir posteriormente; elas evidenciam dualidade e desigualdade entre Jesus e Deus, que não há entre eles quaisquer identidade nem de natureza nem de poder, pois: um é o Criador, outro a criatura; um é o Senhor, outro o seu enviado e submisso executor de sua vontade. Eis algumas dessas afirmativas:
"Meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, por mandamento seu, o que devo dizer e como devo falar." - (Jo 12:49/50)
" . . .as obras que MEU PAI me deu o poder de fazer (...) dão testemunho de mim" - (Jo 5:36)
"se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque MEU PAI é maior do que eu." - (Jo 14:28)
"PAI, tudo te é possível." (Mc 14:26)
"Se QUERES, afasta de mim este cálice" - (Lc 22:42) "Todavia, não seja como eu quero e, sim como TU queres" - (Mt 26:39)
"PAI, nas TUAS mãos entrego o meu Espírito." - (Lc 23:46)
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso DEUS." - (Jo 20:17)
Deus criou o Universo e todos os seres que nele habita. Nós fomos criados por Ele e Jesus também. Jesus evoluiu em outro planeta. Quando ele estava num grau elevadíssimo de evolução Deus o incumbiu de acompanhar o nascimento do nosso planeta Terra. Desde então Ele toma conta dele. Por isso o chamamos de Governador da Terra. Portanto, Jesus não é Deus, ele é apenas um dos muitos trabalhadores de Deus.


Compilação de Rudymara







 

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