domingo, 29 de agosto de 2010

HÁ 179 ANOS NASCIA BEZERRA DE MENEZES


Adolfo Bezerra de Menezes, o apóstolo da caridade, médico dos pobres, Kardec brasileiro, e tantos outros cognomes que o homenageia.
Um dos mais respeitáveis nomes do Espiritismo no Brasil. Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue (hoje Jaguaretama), no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831, há 177 anos.
Desde muito cedo revelou a sua fulgurante inteligência. Aos 13 anos conhecia tão bem o latim que ele próprio o ministrava aos seus companheiros, substituindo o professor da classe em seus impedimentos.
Filho de militar, dono de grande fortuna em fazendas de criação. Mas, seu pai, por ter bom coração, dava abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar-lhe os sentimentos de caridade, comprometendo assim sua fortuna, que assim passou da abastança às privações.
Bezerra de Menezes, com minguado quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina.
Foi eleito Deputado Geral, pouco depois, desiludido com a política e os políticos, abandonou a vida pública e passou a dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía.
Contou ele certa vez, como foi seu contato com O Livro dos Espíritos. Ele estava na cidade e morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarcou com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse para ele mesmo: ‘ora! Não hei de ir para o inferno por ler isto . . . Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas.’ Pensando assim, abriu o livro e prendeu-se a ele, como havia acontecido com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para seu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para ele. Ele já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no O Livro dos Espíritos. Então, dizia par ele mesmo: ‘Parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença." Foi então, que no dia 16 de agosto de 1886, diante de um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade, enchia a sala de honra da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Drº Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo. Desencarnou dia 11 de abril de 1900.


sábado, 28 de agosto de 2010

LINDO CASO DE BEZERRA DE MENEZES




Caso sucedido com Dr. Bezerra de Menezes: Quando era estudante de medicina, ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de 50 mil réis, para pagar taxas da faculdade e outros gastos com habitação, pois estava ameaçado de despejo.

Como não era incrédulo, ergueu os olhos ao alto e apelou a Deus. Poucos dias após bateram-lhe à porta. Era um moço simpático, de atitudes polidas que queria tratar algumas aulas de matemática. Bezerra recusou a princípio, alegando ser esta matéria a que menos gostava. Entretanto, o moço pediu licença para efetuar o pagamento das aulas adiantadamente, alegando que poderia esbanjar a mesada do pai. Bezerra relutou à princípio, mas depois cedeu. O moço entregou-lhe então a quantia de 50 mil réis. E assim, combinaram dia e hora para início das aulas, o moço despediu-se, e Bezerra feliz por poder quitar seus débitos procurou livros na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O MÉDICO DOS POBRES - Bezerra de Menezes


Dr. Bezerra atendia à todos e não cobrava nada. Certo dia, seu ajudante de consultório lhe perguntou:
- Dr. Bezerra, sua família está passando necessidade, por que o senhor não cobra pelo menos um pouco das pessoas?
E ele respondeu:
- Como estas pessoas irão pagar, se muitos não tem o que comer?
O rapaz então perguntou:
- O que o senhor comeu ontem?
E Dr. Bezerra respondeu, depois de gaguejar:
- Nada.
Então, entraram em acordo, as pessoas pagariam se quisessem, e o quanto pudessem, e o dinheiro iria para às mãos de sua esposa.
E certo dia, ao examinar uma criança, deu a receita para a mãe. Ela chorando disse:
- Como comprarei este remédio, se não tenho o que comer?
Dr. Bezerra, tratou de procurar algum dinheiro para lhe dar, mas não encontrou. Então, olhou para seu dedo e viu seu anel de formatura. Não pensou duas vezes, retirou o anel do dedo e deu para a mãe, dizendo:
- Leve este anel, ele comprará comida e os remédios que seu filho precisa.

ESTE ERA BEZERRA DE MENEZES, O APÓSTOLO DA CARIDADE.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A MEDICINA HUMANA - visão espírita


“A medicina humana, compreendida e aplicada dentro de suas finalidades superiores, constitui nobre missão espiritual.” (Emmanuel)


“O médico honesto e sincero, amigo da verdade e dedicado ao bem, é um Apóstolo da Providência Divina, da qual recebe a devida assistência e inspiração, sejam quais forem os princípios religiosos por ele esposados na vida.” (Emmanuel)


“Clinicar é sinônimo de sofrer. Onde estiver o homem padecendo, está ao lado a medicina aliviando, consolando, mitigando . . . e padecendo, como mãe carinhosa.” (Miguel Couto)


“O maior erro da medicina oficial terrena é julgar que o túmulo é a última etapa dos seus esforços.” (Dr. Inácio Ferreira)



Bezerra de Menezes, o médico que tinha sua profissão como verdadeiro sacerdócio, dizia:


Um médico não tem o direito de terminar uma refeição; nem de escolher hora; nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta; nem de deixar de acodir por estar com visitas; nem por ter trabalhado muito e achar-se fatigado; ou por ser noite, e o caminho ou tempo está ruim; nem por ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita; ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina. Esse é um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única gratificação que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vais-e-vens da vida."



domingo, 22 de agosto de 2010

MARCHA CONTRA VENDA DE BEBIDA ALCOÓLICA


Algumas centenas de pessoas se reuniram em uma marcha contra a venda de cerveja e vinho na cidade de Booneville, Mississippi, no domingo (15).

A manifestação tinha como objetivo chamar atenção para o referendo que acontecerá na terça-feira sobre a venda das bebidas alcoólicas na cidade. A maior parte dos manifestantes são filiados à Citizens Against Alcohol Sales (Cidadãos Contra a Venda de Bebida Alcoólica).

A venda de cerveja e vinho light (?) passaria a ser legalizada caso a campanha de Gary Walker, da organização Citizens for New Business and Growth (Cidadãos por Novos Negócios e Crescimento), dê resultados. "Na terça-feira todos vão poder escolher o que seus corações acharem melhor sem ninguém olhando sobre seus olhos", disse Walker, que alega que a liberação das bebidas vai gerar empregos e renda para a pequena cidade.

Do lado dos manifestantes, Irmão Lee Dillard, pastor da Igreja Batista de Booneville e porta-voz do Citizens Against Alcohol Sales, diz que "os benefícios são menores que as vantagens" da proibição. Ele chega a citar estatísticas de crimes cometidos sob o efeito de álcool como argumento. "40% dos perpetradores estão sob a influência de bebidas alcoólicas imediatamente antes ou depois que cometem crimes violentos", disse Dillard.


OBSERVAÇÃO: O mundo está mudando mesmo. Quando é que víamos pessoas fazendo passeata contra bebida alcoólica? Começamos a combater o cigarro através da conscientização. Os fumantes achavam "charmoso" ter um cigarro entre os dedos, hoje muitos acham constrangedor.

Assim está acontecendo com a bebida alcoólica. Cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra. Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso.

Nós espíritas não podemos esquecer que "somos espíritos", e como espíritos não sabemos nossa idade espiritual, que vicios tivemos, que erros cometemos em encarnações passadas. Muitas vezes, um gole de bebida alcoólica desperta lembranças do passado que poderá nos induzir a errar novamente no mesmo ponto do erro do passado. Lembremos que "a carne não é fraca, fraco é o espírito." Sem contar que, somos exemplo para outros espíritos que convivem conosco neste planeta. Se uma pessoa consegue ficar num golinho o outro talvez não fique. Portanto, seremos responsabilizados pelo mau exemplo, o insentivo, o despertamento dos vícios do passado naqueles que convivem conosco.

E as doenças de nosso corpo físico são reflexos dos abusos do passado e do presente. No caso da bebida alcoólica, o resgate não é apenas em relação ao fígado. O álcool causa males em vários órgãos do nosso corpo.


Alerta André Luiz: “Precatar-se contra tóxicos, narcóticos, alcoólicos, e contra o uso demasiado de drogas que viciem a composição fisiológica natural do organismo. Existem venenos que agem gota a gota.”


Leia neste blog o texto:
"BEBIDA ALCOÓLICA É DROGA?"


DROGAS - A Turma da Mônica


A Turma da Mônica aborda o assunto "DROGAS", um bom material para usar nas salas de aula.
Clique no link abaixo e leia a história.


http://www.sunnet.com.br/biblioteca/livros-e-textos/revista-da-turma-da-monica-sobre-drogas.pdf

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA



O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais freqüente:
- Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?
Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra.
É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do corpo, os vermes devorando a carne putrefata, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela decomposição, quer pela cremação.
Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.
Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objetivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais.
Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado.
Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.
Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto-renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo.
 
 
Compilação de Rudymara