quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO NATAL


A profecia de Miquéias (5:2) dizia que nasceria em Belém o Messias que seria o guia do povo de Israel.

Por isso, o povo judeu, oprimido por Roma, passou a aguardar ansiosamente o Messias, acreditando que ele viria ajudá-los a sair da opressão.

Então, o tempo passou e na quietude de uma noite límpida . . .Quando o céu estava cheio de estrelas . . . E que se podia sentir o aroma agreste da natureza, eis que vozes Celestiais se fazem ouvir dizendo:

- Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra aos homens de boa vontade!

Nasceu Jesus ! ! !

Nasceu o Messias tão esperado. Mas, os judeus aguardavam um Messias guerreiro, que empunhasse a espada, e eis que chega um pacificador que exaltava o Amor e a Fraternidade entre indivíduos e nações. E que ainda dizia:

“Quem matar pela espada, pela espada perecerá.”

Mas, o Messias foi um guerreiro, que lutou com palavras e exemplos, para substituir a lei do “olho por olho dente por dente”, pela Lei de Amor.

E foi esse Messias, um simples carpinteiro que nasceu na pobreza da manjedoura, desprezado pelos doutos (sábios), distante das artes e das letras, que trouxe ao mundo os mais preciosos ensinamentos. Os únicos capazes de trazer paz e felicidade ao ser humano.

A data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV , adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro.

Na verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face; enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se estenda para todos os dias do ano.

O sentido do natal é vivenciar o amor que o Cristo pregou. E este amor não tem rótulos religiosos, porque a religião de Deus não é o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, enfim, a religião de Deus é o AMOR. Do amor deriva a paciência, a tolerância, a paz, a benevolência, a caridade, o perdão, o respeito.

Por isso, dizemos que estamos ensaiando a amar. Porque amar pede renúncia, pede respeito, pede entendimento, pede saber ouvir, pede saber falar, pede calar as fofocas e calúnias, pede entender as falhas alheias, porque todos temos as nossas, enfim, pede fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.

Jesus no instante derradeiro na cruz deixou claro a importância do amor quando disse para sua mãe:

- Mãe, eis aí teu filho!

E dirigindo o olhar para João disse:

- Filho, eis aí tua mãe!

Ali, Ele pediu que nos amassemos não somente no círculo familiar, mas de maneira universal.

Quando estivermos vivenciando verdadeiramente este amor que o Cristo veio nos ensinar, nós teremos entendido a importância do nascimento do Cristo.


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