sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O ALCOÓLATRA E O ALCOÓLICO SÃO SUICIDAS



O JORNAL DA BAND abordou um tema delicado, polêmico e muito atual: o consumo irresponsável de bebida alcoólica. O jornal falou de um vício socialmente aceito que afeta vinte milhões de brasileiros e mata mais do que doenças como a AIDS: o alcoolismo.
Nos últimos vinte anos cresceu consideravelmente o número de jovens que consomem bebida alcoólica. E o que é pior, eles começam cada vez mais cedo, muitas vezes a partir dos 12. Entre os 18 e 24 anos, quase vinte por cento dos brasileiros apresentam algum grau de dependência alcoólica.
O risco começa no primeiro gole: especialistas afirmam que os jovens aprendem a beber em casa. Além do exemplo dos pais, a herança genética contribui em até 40% para o alcoolismo.
As mulheres aumentam as estatísticas. Doze por cento das que consomem álcool com frequência, bebem mais do que os homens.
E o alcoolismo também existe no mundo do futebol. A série contou a história de jogadores que foram derrotados pelo álcool e o que os grandes clubes fazem para conscientizar futuros craques sobre os riscos do excesso de bebida.

 
OBSERVAÇÃO: O álcool reduz a resistência física, diminui o tempo de vida e, por isso, o seu praticante é considerado um SUICIDA pela lei divina. Como disse Joanna de Ângelis no livro "Dias Gloriosos": "Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento."
Há também uma questão esquecida: cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra. Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso. O alcoolismo deve ser encarado, nos casos profundos, como uma doença orgânica. Há indivíduos que começam com pequenos goles, buscando na bebida um estado de liberação das suas tensões e, muitas vezes, encontram mais tarde, uma dependência com dores e aflições. Pois o alcoólatra, não destrói somente a si mesmo. Destrói também a família. Arrasa o pobre coração materno. Dilacera os laços conjugais. Estraçalha as esperanças dos filhos. O seu lar é de desarmonia, de desassossego, numa instabilidade emocional constante. O alcoólatra, muitas vezes, é alvo de violência, é causador ou indutor de crimes (no lar, no trânsito, no bar, etc.), o qual poderá ter como conseqüência a prisão, o manicômio ou mesmo o túmulo precocemente, às vezes por obsessão.
As propagandas mostram, ilusoriamente, que bebida alcoólica une as pessoas, as tornam mais alegres, festivas, interessante e atrae pessoas bonitas ao seu lado. Que depois do trabalho o melhor não é voltar para casa, estar com a família, é ir para um bar e espairecer com os amigos. Usam a mesma imagem que passaram do cigarro no passado. Quantos males seriam evitados! Quantas dores não aconteceriam! Quantos problemas seriam resolvidos se o alcoolismo das conversas vazias de fim de expediente, de fúteis reuniões sociais, de preguiçosos fins de semana fosse substituído pela visita ao enfermo, pelo atendimento ao necessitado, pelo estudo edificante, pela participação na atividade religiosa. Os que assim agem não precisam de drinques para experimentar alguma descontração ou passageira euforia, porque há neles aquela vida abundante a que se referia Jesus. Aquela força divina que vibra em nossas veias quando nossa mente se povoa de ideais e nosso coração pulsa ao ritmo abençoado do serviço no campo do Bem.
Quem diz: "Um golinho não faz mal" ou "Beber de vez em quando não faz mal", está se basendo em que para afirmar isso? Na Ciência ou no seu vício? Afinal, a Ciência já deu provas do malefício do álcool para o corpo físico e para a sociedade em geral. Se drogas, em geral, fosse bom, não haveria centros de recuperação, reuniões de dependentes químicos, etc. Então, usemos a razão antes de usarmos a paixão.  







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