sábado, 1 de dezembro de 2012

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS - disse Jesus


O Espírito Humberto de Campos, através da mediunidade de Chico Xavier, narra um fato ocorrido com dona Maria Augusta da Silva. Ela, ao retornar à sua fazenda, às  margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, depois de um ano de passeio na cidade do Rio de Janeiro, tomou conhecimento de que, durante o período em que estivera fora, seu filho engravidou sua escrava Matilde.
Diante disso, levou  a escrava à noite até as margens do Rio Paraíba e sentenciou  para ela:
 – Você está livre, mas fuja de minha presença. Atravesse o rio e desapareça.
E a um sinal da perversa fazendeira, o capataz desalmado chicoteou a pobre escrava,  fazendo-a cair na corrente profunda do rio.
– Socorro!  Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor! – gritou Matilde,  debatendo-se nas águas.
Todavia, daí a instantes, apenas um cadáver de mulher descia o rio abaixo, cercado pelo silêncio da noite...
Passados cem anos, a ex-fazendeira Maria Augusta, reencarnada na cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, sofria no lar as mesmas dificuldades dos escravos de outros tempos nas senzalas.
Na antevéspera do Natal de 1956, um horrível temporal desabou sobre a região, alagando tudo em derredor da sua casa. A pobre senhora (a ex-fazendeira), vendo a água invadir a sua residência, saiu da casa com o marido e as crianças. Dada a quantidade de água, acabou por separar-se de todos, e ao tombar no rio gritou as mesmas palavras da escrava Matilde ao se afogar:
 – Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor!
Todavia, decorridos alguns momentos apenas, um cadáver de mulher descia a correnteza, cercado pelo silêncio da noite...
Assim a ex-fazendeira do Vale do Paraíba, reencarnada cem anos depois, reparava o débito que contraíra perante as Leis de Deus.

 

Como se sabe, aqui se faz aqui se repara, de acordo com a lei  de ação e reação, ou segundo Jesus: “A cada um será dado  segundo suas obras”.







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