sábado, 28 de maio de 2016

ESTUPRO E PEDOFILIA




Porque os homens são mais instintivos com relação ao sexo? E por que os casos de estupro/ pedofilia envolvem 99% o sexo masculino? Seria isso um tipo de evolução menor que o sexo feminino?

Nós não "somos" homens ou mulheres, nós "estamos" homens e mulheres. Na próxima encarnação não sabemos se encarnaremos num corpo masculino ou feminino. Então, os desequilibrados na área do sexo hoje pode ser lembrança de outra encarnação ligado a abusos na área da sensualidade e sexualidade. Dai, ao invés de serem ajudados pela família e sociedade, eles são criados como "machos" ao invés de "homens", como “bodes” que podem mais que as "cabras". Muitos pais apontam uma mulher para o filho e diz "olha que gostosa", estimulando o filho a olhar para uma mulher como um pedaço de carne que só serve para satisfazer sua "fome", enfim, onde mulher é vista como inferior a ele, que foi feita para satisfazer seu instinto sexual e onde não são cobrados como ela é. Daí, eles erram no mesmo ponto que erraram no passado. Pais, lembrem-se que, as crianças são espíritos velhos em corpos novos. Cuidado com o que dizem e ensinam a eles. Vocês podem estar relembrando e estimulando erros do passado. Para o sexo masculino é mais fácil cometer o estupro porque eles são mais fortes fisicamente e pelo formato de seu órgão sexual. E o espírito que  está vestindo um corpo feminino nesta encarnação, talvez seja para conter impulsos "masculinos" inferiores do passado ou para sentir na pele o preconceito, a discriminação, a humilhação que tenha feito uma mulher passar. Assim, numa próxima encarnação, quando estiver vestindo um corpo masculino, ele respeitará o sexo oposto. Este desvio acontece com as mulheres também. Muitas gostam de serem observadas, não pela beleza ou virtude, mas pela sensualidade, sexualidade e chegam a vulgaridade. Esquecem que lidam com todos os tipos de espíritos, inclusive os desequilibrados na área do sexo. Afinal, moramos num planeta de provas e expiações, onde os moradores ainda são, segundo os espíritos disseram a Kardec, "maldosos e ignorantes."  Mas, é preciso esclarecer que ninguém nasce para estuprar, matar, roubar, enfim, delinquir. Nascemos para evoluir. Para tentarmos ser hoje melhor que fomos no passado. Os desvios morais são o mau uso do livre arbítrio. Alguém dirá: “A carne é fraca". Mas a  carne não é fraca, fraco é o espírito que utiliza a carne. Nosso corpo físico é como uma luva de lã. A luva não se movimenta se a mão não estiver dentro dela. Então, se alguém esfaquear uma pessoa usando uma luva, a culpa não é da luva, mas de quem está a utilizando. Assim é o Espírito e o corpo físico.  O corpo físico só se movimenta porque tem um Espírito ligado a ele. É o Espírito que emite comando ao cérebro e este realiza os movimentos. Então, se uma pessoa se entregar ao vício, a culpa não é do corpo e sim do Espírito vicioso que se utilizou do corpo físico para se entregar ao vício. 
Há casos de estupros e pedofilia que, segundo José Raul Teixeira são: "Provenientes de pretéritos demarcados por muita desarmonia na área da libido, é comum que a criatura reencarnada siga emitindo, sem saber, fluidos que vibram na frequência do seu desequilíbrio...todos os seres que se acharem na sintonia dessas inarmonias sexuais sentir-se-ão atraídos por essas pessoas, estejam elas compromissadas ou não, sejam de muita ou pouca idade, crianças ou velhos...visto que esta atração pode apresentar-se por meio de abordagens finas, educadas, como podem se traduzir através de fortes assédios, de violações sexuais, de estupros ou mesmo de homicídios, em função da intensidade e da densidade dos fluidos liberados pelos assediados."
Mas, há também caso de obsessão. No livro "Sexo e Obsessão", Philomeno Manoel de Miranda conta a história de um sacerdote que luta contra as más inclinações na área sexual: pedofilia. Seu obsessor utilizava as lembranças do passado para obsediá-lo.
Então, oremos e vigiemos. Oremos pedindo forças para resisitir as tentações do mal que ainda está dentro de nós e vigiemos nossas atitudes, pois elas são sementes que estamos plantando e que, colheremos nesta ou em outra encarnação.

Rudymara
 



 
 
 
 

domingo, 22 de maio de 2016

FÉ ANTE A TEMPESTADE

 
 
Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, estava dormindo. Os discípulos  se aproximaram e o acordaram, dizendo:
- Senhor, salva-nos, porque estamos afundando! Jesus respondeu:
- Por que vocês tem medo, homens de pouca fé?E, levantando-se, ordenou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. Os homens ficaram admirados e disseram:
- Quem é esse que até os ventos e o mar lhe obedecem?                               


(Mateus, 8:23-27)

 
Nós podemos dizer que, nossa jornada terrestre é uma longa viagem por mares desconhecidos.
Onde, às vezes, o oceano está belo e calmo, porque seguimos saudáveis e bem dispostos; finanças em ordem; estabilidade no emprego; família em paz ; sentimo-nos ajustados e felizes . . .
Mas que, de repente, sopram os ventos, levantam-se ondas que nos ameaçam. É quando uma doença inspira cuidados; somos demitidos do emprego; explode a crise familiar; parte o ente querido . . .
Muitas vezes, experimentamos a dificuldade para lidar com essas situações.
Vai a coragem; chega o pessimismo; nasce o medo; falece a esperança . . .
Manifestando a perturbação, o desencanto, a revolta, a rebeldia . . .
Em casos extremos, há quem caia no álcool, nas drogas, no desatino, na depressão, e até o suicídio, essa falsa porta de fuga que apenas nos precipita em sofrimentos mil vezes maiores. 
Daí perguntamos: “Por quê nos comportamos assim?”
A resposta:  “Falta de fé.”
A fé é a bússola, a segurança, o apoio para todas as situações.
Quem conquistou esta fé, nunca se perde nos balanços da vida, mesmo quando sopra o vento da infelicidade.
Porque a fé é uma conquista individual. Geralmente nos enganamos a respeito da fé. Porque julgamos possuí-la. Mas, nosso comportamento sugere o contrário, principalmente nas dificuldades da vida.
Na primeira sacudida em nosso barco, corremos para Jesus e pedimos para que Ele nos socorra, para que Ele solucione nossos problemas, como fizeram os apóstolos. Mas, a fé tem a função essencial de oferecer forças para solucionar problemas ao invés de afastá-los ou libertar o crente (pessoa que crê) dos testemunhos necessários para a nossa evolução.
Nós, dificilmente corremos para uma religião para buscarmos saber “por que sofremos”, “por que estamos aqui”, “o que Deus quer de nós”, etc. Nós não queremos saber, porque quando obtermos as respostas, teremos que mudar nosso modo de pensar e agir. E isto dá trabalho. É mais fácil pedir.
 
Richard Simonetti
 
 
 
 

sábado, 14 de maio de 2016

FUJA DA MALEDICÊNCIA

 
 
Alguns companheiros conversavam furiosamente, em Pedro Leopoldo, sobre certo político: a coisa devia ser assim... Devia ser de certo modo... O homem era a perversidade em pessoa... Prometera isso e fizera aquilo... Um dos irmãos dirigiu-­se ao médium e perguntou:
— Que diz você, Chico? Temos alguma referência dos Amigos Espirituais sobre o caso?
O interpelado pretendia responder, mas no justo momento, em que ia emitir a sua opinião, ouviu a voz de Emmanuel sussurrar­lhe, segura, aos ouvidos:
— Cale a sua boca. Você nada tem a ver com isso.
O médium ruborizou­se e o grupo, em torno, verificou que o Chico não conseguia responder, apesar do desejo de externar­se. Alguém ponderou que ele deveria estar mal e rodearam­no, em oração, dando­lhe passes. A reunião dispersou­se. Não foram poucos os que, estranhando o caso, afirmaram em surdina que o Chico parecia francamente um pobre obsidiado. Mas o fato é que a sombra da maledicência não lhe penetrou o espírito e nem lhe prejudicou, por isto, o clima de elevação, fruto de jejum e oração, em que deve viver, em que vive. Caso digno de ser seguido por todos que zelam pela vitória de seu dia, policiando o que lhes sai dos lábios...
 
OBSERVAÇÃO DE RICHARD SIMONETTI: Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. Definição bem amena para um dos maiores flagelos da Humanidade. Mais terrivel do que uma agressão fisica. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências. Mais insidiosa do que uma epidemia, na forma de boato - eu "ouvi dizer" alastra-se como rastilho de pólvora....
Nem mesmo o Cristo esteve livre dela. Exemplo tipico de seu poder infernal foi o comportamento da multidäo, que reverenciou Jesus na entrada triunfal, em Jerusalém; no entanto, poucos dias depois, instigada pela maledicência dos sacerdotes judeus, festejou sua crucificação, cercando a cruz de impropérios e zombarias. A maledicência tem sua origem, sem dúvida, no atraso moral da criatura humana....
Jesus adverte que o maldizente fatalmente será vítima da maledicência, quer porque onde estiver criará ambiente propício à disseminação de seu veneno, quer porque a Vida o situará, inelutavelmente, numa posição que o sujeitará a críticas e comentários desairosos, a fim de que aprenda a respeitar o próximo.
 
 
 

 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A IMPORTÂNCIA DO CULTO DO EVANGELHO NO LAR


 
Chico Xavier orientou um casal de amigos para criar o bom hábito do culto do evangelho no lar. Eles foram informados que se fizessem essa prática com muita fé, quando completasse seis anos, Jesus iria enviar um presente para eles. Eles eram um casal rico, viviam bem e possuíam um lindo e valioso diamante que vinha atravessando gerações. Quando se completou o sexto ano da prática do culto do evangelho, o casal estava ansioso para saber qual era o presente de Jesus anunciado por Chico Xavier. Depois de terminar o último culto daquela contagem, eles ficaram esperando até meia noite, mas nada aconteceu. No dia seguinte acordaram e viram que um ladrão entrou na casa e levou pertences caros e valiosos e entre eles o valioso diamante. Eles procuraram Chico Xavier reclamando a perda da jóia, e a resposta de Chico foi breve e esclarecedora.
- Mas o presente foi exatamente esse. O valor daquele diamante era incalculável e houve tantos crimes, tantos suicídios por causa dele que vocês estavam com quase uma centena de obsessores dentro de casa. Muitos foram doutrinados e esclarecidos com o culto. Mas, vinte e oito estavam irredutíveis. O único jeito para retirá-los dela foi fazer com que o diamante fosse embora e eles foram atrás da jóia.

Rubens Germinhasi


JESUS  CONTIGO


Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu. Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.
Jesus no Lar é vida para o Lar.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável. Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.
Se alguém, num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as diretrizes do Mestre e, quanto possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo. Não demandes à rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar. Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede aí também se possa demorar.
E quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana em sete noites, ter Jesus contigo.

 
Joanna de Ângelis – do livro: Messe de Amor




 

O PLANO DE DEUS É SEMPRE MELHOR


 
Deus nos concedeu o livre arbítrio para escolhermos o caminho que quisermos trilhar. Mas, embora Ele sempre sinalize o melhor caminho, muitos de nós escolhemos o caminho contrário, o caminho dos vícios, das ilusões passageiras e, consequentemente, sofremos. Daí, pedimos Sua ajuda. Mas, embora Ele tente colocar em nosso caminho coisas que mostre como sair do sofrimento ou previni-lo, muitos de nós não damos ouvidos, achamos que somos "espertos", "sabemos o que estamos fazendo" e, continuamos no erro. Deus, não irá nos obrigar a seguir seu direcionamento. Ele respeita nosso livre arbítrio. Se não queremos aprender pelo amor, aprenderemos pela dor. Porque Ele deixa que plantemos o que quisermos, mas Sua lei nos obrigará a colher os frutos desse plantio.
 
 
 Rudymara
 
 

 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

MÃE NA VISÃO ESPÍRITA



Homem e mulher, segundo os espíritos disseram à Kardec são iguais perante Deus e tem os mesmos direitos. Que, somente os homens pouco adiantados do ponto de vista moral usam a força para impor seu modo de pensar e agir. E que somente em sociedades primitivas pode conceber que a mulher é inferior ao homem. Mas, houve uma época que a força do homem dominou a mulher de maneira cruel e injusta. Filósofos discutiam se a mulher tinha alma. A mulher tinha dono, primeiro o pai e segundo o marido.
No século 20 a mulher conquistou o direito de trabalhar fora de casa; votar; administrar seu próprio negócio, enfim, ela conseguiu exercer seu livre arbitrio. A partir daí seu modo de pensar mudou. E toda mudança assusta, ocasiona briga, discussão, uma certa desarmonia no relacionamento familiar. Por que? Porque a mulher passou a ter duas jornadas de trabalho. Uma fora de casa e outra dentro. Então, ela passou a não achar justo, por exemplo, que o homem não ajude nos afazeres da casa, já que ela passou a ajudar nas despesas. E as mulheres que chamamos de “do lar”, trabalham a semana todo com os afazeres da casa para que o marido saia tranqüilo para o trabalho. Mas nos finais de semana, feriados e férias ela não acha justo que só o marido usufrua desta regalia. Nestas datas ela quer que eles a ajudem. E o homem, com caráter machista, acha-se ofendido. Porque ele foi criado achando que os afazeres domésticos são coisas de mulher. Mas este abalo ou atrito foi e é necessário para que haja modificações profundas, e com o tempo serão superados na medida em que a humanidade assimilar plenamente um princípio fundamental: a igualdade de direitos entre o homem e a mulher.
Mas, os espíritos também disseram que, embora sejam iguais e tenham os mesmos direitos, as funções são diferentes. O homem se destina aos trabalhos rudes, por ser mais forte; a mulher aos trabalhos suaves. Isto não significa que o homem deva usar esta força para escravizar, dominar a mulher, mas para proteger. Embora a mulher seja mais fraca fisicamente, Deus deu a ela ao mesmo tempo maior sensibilidade em relação com a delicadeza das funções maternais. E, esta função é ainda maior que a do homem perante a Natureza, porque é ela que dá a ele as primeiras noções de vida. Isto não significa que a mulher não deva trabalhar fora e exercer seu livre arbítrio, mas a função “mãe” cabe mais a ela. E ao homem cabe ajudar sua mulher nos deveres do lar, assim como ela faz quando ajuda nas finanças da casa quando sai para trabalhar.
Afinal, homem e mulher só existem na organização física, pois os Espíritos podem trocar a roupagem física a cada encarnação, ou seja, o homem pode renascer num corpo de mulher e vice-versa. Por isso, vemos, muitas vezes, homens desempenhando o papel de mãe melhor que muitas mães. Pois, eles já passaram pela maternidade em outras encarnações. E vemos muitas mulheres devotadas ao trabalho fora do lar do que à maternidade.
Mas, como espíritos imperfeitos podem ser bons educadores? Reconhecem-se as verdadeiras educadoras não pela santidade, mas pelo “esforço” e pela “disciplina” que trouxerem como bagagem, os quais serão os alicerces firmes e sólidos da “educação”. São valores reconhecidos pelos que buscam acertar na tarefa. Então, devemos ter sempre conosco a legenda “educar-se para educar”.
No livro "Missionários da Luz", o Espírito André Luiz, conta através da psicografia de Chico Xavier, a história de um Espírito que se preparava para reencarnar, com a intenção de reparar o erro que cometeu como mãe na Terra. Quando encarnada, foi devotadíssima mãe e esposa, mas contrariava a influência do marido no lar e estragava os filhos com excessos de meiguice sem razão. Eram três rapazes e uma jovem, que caíram muito cedo em desregramentos, e cedo desencarnaram. Após desencarnar entraram em regiões baixas. Quando esta mãe desencarnou, percebeu que falhou na educação dos filhos, então, implorou para reencarnar junto deles novamente. Seu pedido levou mais de trinta anos para ser concedido. Então, na nova encarnação, ela os receberia como filhos novamente, sendo dois rapazes na condição de paralíticos, um na qualidade de débil mental e, para auxiliá-la na viuvez precoce, teria tão somente a filha, que seria também portadora de urgente necessidade de correção. Vejam a responsabilidade de ser mãe.
Chico Xavier disse o seguinte:  "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..."
Alguém vai dizer: “e as mães que abandonaram seus filhos?” – Divaldo diz que nós renascemos não onde merecemos, mas onde temos necessidade para evoluir. Muitas vezes, retornamos na condição de filho de alguém que foi nosso desafeto; voltamos à Terra entre pessoas que nós magoamos. Muitas vezes, mãe e filho, por exemplo, foram inimigos no passado e hoje, em nova encarnação, encontram dificuldades de relacionamento. Mas Deus os colocam juntos para que façam as pazes. Por isso, vemos mães com maior afinidade com um filho do que com outro e/ou filhos com maior afinidade com a mãe do amigo do que a própria mãe. E se aquela mãe não nos quis, não nos criou, sejamos gratos por ela não ter nos abortado, por ela nos dar a oportunidade de viver e de evoluir. E quando os filhos são ingratos aos pais? O mandamento de Deus pede para honrar a seu pai e mãe, não somente respeitá-los: mas assistí-los na necessidade, proporcionando-lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância. E quando os pais foram relapsos e não cumpriram com suas obrigações de pais? Certos pais, é verdade, menosprezam seus deveres e não são para os filhos o que deveriam ser; mas cabe a Deus puni-los e não aos seus filhos; não cabe a estes censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem que fosse assim.
Então, que os homens e mulheres, ao invés de ficarem medindo força para buscar igualdade no vício, no sexo desregrado, para provar quem é mais forte, mais inteligente, mais capaz, que se dêem as mãos para caminharem juntos. As funções são diferentes, mas complementares. Deus conta com ambos para trazer Seus filhos ao mundo para que tenham a oportunidade de passar por provas ou expiações e para que os ajudem a sair daqui melhores que aqui chegaram.  
Neste dia das mães ouviremos muito que é uma “data comercial”. É sim, mas moramos num planeta materialista. Sem estas datas o comércio, as fábricas iriam a falência. Muita gente ficaria desempregada. Lógico que há exageros, mas moramos num mundo de provas e expiação. Não podemos esperar muito dos moradores dele. Precisamos observar o lado bom desta data. Muitas mães só são lembradas neste dia. Só recebem visita, presente, um abraço, um beijo, uma prece, caso esteja desencarnada. Então, aproveitem este dia, e todos os outros dias com suas mães. Se estiver difícil visitar, ligue, mande uma mensagem. Se estiver desencarnada, emita sempre um bom pensamento a ela. E se puder, alegre uma mãe que perdeu um filho, que não tem um, que foi abandonada por um, que adotou um ou alguns. Não precisa dar presente caro, escreva uma mensagem, coloque num envelope e entregue a ela. Pelo menos deixe um uma caixa do correio. O importante é fazer uma mãe feliz.


Texto de Rudymara






NÃO ACEITAR A MEDIUNIDADE PODE OCASIONAR DOENÇAS?



O médium que se furta à mediunidade e que traz no seu hall de responsabilidade a mediunidade como instrumento para trabalhar suas negatividades, suas sombras internas. através da doença. Quando ele se furta, quando ele se nega a exercer a mediunidade ele fica por conta da lei de causa e efeito. E ao invés de ser um médium e curar os outros para curar a si próprio, ele vai se curar através da doença. Então, as doenças podem vir, não em função da mediunidade, mas em função dos débitos daquele espírito que negligenciou no uso do principal medicamento que ele deveria utilizar que é a mediunidade. Ele abriu mão da mediunidade. Quantas pessoas estão aí com artrite, toda torta porque abriram mão de trabalhar com a mediunidade. Se abstiveram, por capricho, comodidade, preguiça, medo, e se tornaram irresponsáveis por não assumir a responsabilidade da atividade mediunidade. Como consequência de própria lei que vige na vida de cada um, os débitos foram aflorando e ao invés de ser um médium da saúde para os outros, se beneficiando, elas procuraram e, vão encontrar, a saúde através de doença que se manifesta nela. Eu não estou dizendo que a mediunidade faz doença. Eu estou dizendo que a pessoa com débito que traz mediunidade para trabalhar suas encrencas, se não faz as doenças pelo automatismo da lei de causa e efeito surge porque a mediunidade não é aflição ou calvário, ela é uma aptidão neutra que eu posso usar para o bem ou para o mal, dependendo da minha ética. E se eu negligencio nesse uso ou abro mão de um compromisso antes de reencarnar que se me valeria dela para poder trabalhar o bem e transformando minhas energias e não faço, eu fico ao sabor das conseqüências da minha própria história espiritual, eu vou ter que experimentar doenças inevitavelmente.    
Alberto Almeida