quinta-feira, 8 de junho de 2017

O ESPÍRITA TOMA BEBIDA ALCOÓLICA?


A doutrina espírita não proíbe nada, apenas explica o significado do alerta do apóstolo Paulo:“NÓS PODEMOS TUDO, MAS NEM TUDO NOS CONVÉM”. O Espiritismo prega o livre arbítrio, mas quem realmente estuda a doutrina se esforça para abolir tudo que lhe faz mal para o corpo e, consequentemente, para a alma. Como disse Joanna de Ângelis: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento." O corpo físico é um empréstimo de Deus para que usemos para evoluir e, diminuir o tempo de vida física, é suicídio. Reencarnaremos com doenças, deficiências nos órgãos que foram afetados pelo álcool. Pois, o espírita sabe que por muito saber, mais será cobrado pela lei divina. 

Cada garrafa de bebida que adquirimos ajuda a sustentar a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra. Um seareiro de Jesus não deveria compactuar com isso. Não devemos esquecer que "somos espíritos", e como espíritos não sabemos nossa idade espiritual, que vícios tivemos, que erros cometemos em encarnações passadas. Muitas vezes, um gole de bebida alcoólica desperta lembranças do passado que poderá nos induzir a errar novamente no mesmo ponto do erro do passado. Lembremos que "a carne não é fraca, fraco é o espírito." Sem contar que, somos exemplo para outros espíritos que convivem conosco neste planeta. Se uma pessoa consegue ficar num golinho o outro talvez não fique. Portanto, seremos responsabilizados pelo mau exemplo, o incentivo, o despertamento dos vícios naqueles que convivem conosco.
Tem o agravante da obsessão. Os irmãos desencarnados apegados a sensação alcoólica por não dispor mais de corpo físico para satisfaze-la, se aproximam de quem bebe e estimulam ao vício para poder usufruí-la.
Então, o certo é que o espírita deveria viver o que prega e nunca esquecer o alerta de André Luiz: “Somos livres para decidir sobre os nossos atos, muito embora nos tornemos escravos de suas consequências.”


Texto de Rudymara





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