domingo, 30 de julho de 2017

QUAL A FINALIDADE DO ESPIRITISMO?


A finalidade do Espiritismo é auxiliar no progresso MORAL da humanidade. Então, embora ele precise de adeptos para ajudar nesta luta, ele não tem a intenção de converter ninguém. Muitos espíritas vivem pelo Espiritismo, mas nenhum vive dele. Nossa finalidade é colocar os ensinamentos cristãos na vida de quem frequenta as casas espíritas para que elas entendam quem são, o que estão fazendo aqui neste planeta, saber de onde vieram e para onde irão após a desencarnação. Para que busquem ser hoje melhores que foram ontem e que sejam amanhã melhores que estão sendo hoje. O mais importante para o espírita não é curar corpos, mas almas, ou seja, é a REFORMA ÍNTIMA, principalmente dele mesmo. Pois, com a melhora de cada um de nós, consequentemente, acontece a melhora do mundo. Como disse Kardec: "reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más tendencias." Então, nos esforcemos para viver o que pregamos e acreditamos.

Rudymara




sábado, 29 de julho de 2017

SER CRISTÃO




Ser cristão vai além de fazer e cantar músicas para Deus ou Jesus, usar crucifixo no pescoço e parede, usar camisetas ou adesivos com frases evangélicas, tatuar Jesus, Maria ou frases evangélicas no corpo, determinar o sábado sagrado, rezar repetidas vezes, não ser favorável à transfusão de sangue, usar determinado tipo de roupa, não cortar cabelo, comungar, carregar imagens, caminhar quilômetros em peregrinação, não comer carne na sexta-feira santa, batizar, crismar, pagar dízimo, casar-se em templos, frequentar casas religiosas, decorar Bíblia e/ou as obras básicas da Doutrina Espírita, tomar passe, participar das palestras, seminários e festas religiosas. Ser cristão é se esforçar para "seguir os ensinamentos do Cristo", é transformar "Fé em obras", ou seja, acreditar Nele e não fazer o que Ele pediu é inútil. Jesus quer nos transformar em pessoas melhores. Mas para isso, precisamos estar dispostos a querer nos modificar. Ele nos estende a mão todos os dias, e nós estamos desviando de estender a nossa para Ele. Então perguntemos: "Como é a nossa fé, com ou sem obras?" Se somos "a luz do mundo", como disse Jesus, como está a nossa luz, acesa ou apagada? Se somos "o sal da terra", que tipo de tempero estamos dando à vida? Como disse Jesus: "Nem todo o que me dizSenhorSenhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."  Pensemos nisso!

Texto de Rudymara


quarta-feira, 26 de julho de 2017

EVANGELIZE SEU FILHO

Meu filho aos 5 anos de idade dizia querer ser padre. Ele fazia coleção de santinhos. Ele não pedia "hominho" de presente (homem aranha, Batman, etc), mas estátuas de santos. Aprendeu a ver a hora para ouvir todos os dias as 15 hs pela rádio Aparecida a consagração de Nossa Senhora. Ele reunia a família todas a noites para rezar as preces católicas: ave Maria, Creio em Deus Pai, etc. Colecionava CDs do Padre Marcelo Rossi. O pai fez um altar de madeira e ele sentava os poucos bonecos que tinha nos bancos desse altar e celebrava missa. Enfim aquilo nos deixou surpresos, pois minha família é espírita. De onde veio essa vontade? De outra encarnação, não é? Então, fazíamos tudo que ele desejava. Ele queria ir á missa, à Aparecida do Norte, etc., e nós respeitávamos. Mas, a primeira comunhão católica começava aos 9 anos. Daí, eu disse a ele que o levaria para minha religião até que ele completasse os 9 anos, depois o levaria para a primeira comunhão. Ele aceitou e assim foi. Todos os sábados estávamos no centro espírita. Aos 9 anos o levei para iniciar a primeira comunhão e lá ele não se adaptou. Fazia muitas perguntas sobre a diferença de pensamento, não gostou de vender votos para arrecadar dinheiro para uma festa da paróquia. Até que um dia ele disse que queria voltar para a evangelização no centro espírita e que ele não era mais católico. Foi uma surpresa para todos, mas foi o que aconteceu. É isso. Enquanto ele não tinha madureza para escolher o que seguir, ele não ficou sem ouvir falar de Deus ou Jesus. E sempre conversávamos com ele sem impor nossa doutrina. Ele cresceu respeitando os colegas de escola, os animais e todos da família. Sempre colocávamos o respeito ao próximo, à família, a tudo que Deus criou. Sempre recebi elogio pela conduta dele, enfim, hoje ele é um rapaz de 24 anos que carrega muitos valores, sem vícios, respeitador, responsável. É essa a história de meu filho. Então, assim como meu filho trouxe a lembrança de outra encarnação para o lado do catolicismo, outros podem trazer para o lado da maldade, do vício, etc. Por isso é importante a religião na vida de nossos filhos. Eles são espíritos velhos em corpos novos. Nós pais temos o dever de ajudá-los ser hoje melhores que foram em outra encarnação. Se nos preocupamos com a saúde do corpo deles, nos preocupemos também com a saúde da alma. O corpo é perecível, morre a cada encarnação, mas o espírito tem vida eterna. E é nele que carregarão os ensinamentos que propiciarmos a eles. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara




domingo, 23 de julho de 2017

MACONHA NA VISÃO ESPÍRITA




O Uruguai começou a vender, nesta quarta-feira (19/07/2017). Desde o início do dia centenas de pessoas de várias idades fizeram longas filas (foto) para adquirir maconha para uso recreativo.
Lendo essa notícia me assustei. Quantas pessoas numa fila para comprar algo que danifica a saúde e que diminui o tempo de vida, ou seja, quantos suicidas indiretos. Quem dera as pessoas estivessem dispostas a enfrentar uma fila para ser voluntário em algum trabalho social ou algo útil à sua vida e da sociedade. E usar esse dinheiro para algo mais edificante. 
Marilia Gabriela fez uma entrevista com Ronaldo Laranjeira, médico psiquiatra formado pela Escola Paulista de Medicina em 1982, com residência em psiquiatria pela mesma instituição. Fez o PhD em Psiquiatria na Universidade de Londres (Maudsley Hospital) no setor de Dependência Química. Atualmente é professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, diretor do INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas) do CNPq e coordena a UNIAD (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas). Tem grande experiência na área de tratamento da dependência química e coordena uma série de cursos de especialização nessa área, com mais de 1.000 alunos do Brasil inteiro formados. Tem mais de 180 artigos científicos publicados. 
Ela perguntou a ele: A MACONHA É INOCENTE AO CORPO FÍSICO? Ronaldo Laranjeira respondeu: "A maconha vem recebendo á muitos anos uma imagem muito favorável, inofensiva. Esta é a cultura popular da maconha. Mas, do ponto de vista médico, está acontecendo o contrário. Há dez, doze anos atrás a maconha não era tão estudada. Os estudos atuais têm mostrado o quanto a maconha tem produzido bem mais transtornos mentais que a gente imaginava, a ponto de 10% dos novos casos de esquizofrenia ter ocorrido pelo uso da maconha." 
Marilia Gabriela: E O USO MEDICAMENTOSO? Ronaldo Laranjeira: "O uso medicamentoso é discutível. Tem alguns países que estão desenvolvendo isso, como os Estados Unidos. Mas, o uso medicamentoso não é o indivíduo fumar a maconha, é que alguns dos componentes da maconha poderiam ser usados em situações muito específicas para fins terapêuticos. Porque a maconha tem mais de 400 substâncias dentro da fumaça dela, é muito provável que alguém fumando tanta coisa vai ter um efeito terapêutico de um dos componentes. Talvez não tenha uma dose terapêutica desse componente. Então, faz parte da mística da maconha. Alguns componentes do cigarro, que são mais de 4000 substâncias, como a nicotina pode ser usada como medicamento. Mas, não poderemos indicar para a pessoa fumar cigarro para ter efeito medicamentoso." 
Marília Gabriela: VOCÊ É FAVORÁVEL A DESCRIMINALIZAÇÃO? Ronaldo Laranjeira: "Não. Como psiquiatra eu fico muito mais preocupado com as pessoas que tem dependência química. Antes de discutir a descriminalização precisamos discutir a proteção do contingente enorme de dependentes químicos que estão absolutamente desassistidas pelo Estado. Droga é uma grande ilusão do século XXI."
Queremos deixar claro que, nós espíritas não somos contra quem faz uso de qualquer droga (forte ou fraca, lícita ou ilícita), porque somos a favor do livre arbítrio. Mas, aqui, ou em qualquer outro meio de comunicação onde expomos a visão espírita sobre vários assuntos, priorizamos a visão ESPIRITUAL. Como acreditamos na reencarnação, numa vida após esta vida, sabemos que todo prejuízo que causarmos ao nosso corpo físico, diminuindo o tempo de vida na Terra é SUICÍDIO. E todo prejuízo que causarmos aos que convivem conosco neste planeta (pai, mãe, irmãos, desconhecidos), de maneira direta ou indireta, também prestaremos contas às leis divinas. Não precisa ser inteligente para observar o que as drogas estão fazendo na vida das pessoas, dentro dos lares, das escolas, sendo a causa principal de pequenos e grandes furtos e assaltos, enfim, ela é um câncer na sociedade. O plantio é livre, mas a colheita obrigatória. Não queremos obrigar ninguém a acreditar no que acreditamos, mas esta página é espírita e colocamos aqui assuntos sob sua visão. Sem querer impor nossa filosofia cristã de vida. Nós acreditamos na conscientização das pessoas. O cigarro já está perdendo espaço em nossa sociedade. A conscientização pode demorar, mas ela amadurece com o amadurecimento espiritual das pessoas. Ninguém nasce precisando de transplante de fígado sem ter lesado, numa vida anterior, este órgão, etc. Nossa Marcha é à favor da vida saudável, da evolução espiritual. Espero que nos compreendam. Se droga fosse bom não existiria CENTRO DE RECUPERAÇÃO. Se a maconha fosse inofensiva por ser uma planta, tomaríamos chá de cicuta sem medo de nos envenenar. E legalizar a maconha não acabará com o tráfico. Se os traficantes não ganharem com a venda da maconha, ganharão com a venda de outras drogas. O Governo só legalizará para ganhar dinheiro sobre a desgraça do povo. A "planta da paz" tirou a paz dessas pessoas da fila. A droga já comanda a vida delas. Pense nisso! Usemos a razão, o raciocínio.


Texto de Rudymara


domingo, 16 de julho de 2017

A SARÇA ARDENTE NA VISÃO ESPÍRITA


Conta a Bíblia (antigo testamento), em Daniel 3, que três homens foram lançados à fogueira a mando do rei Nabucodonosor. E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". Então Nabucodonosor aproximou-se da entrada da fornalha em chamas e gritou aos três homens: "Sadra­que, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam! Venham aqui!" E eles saíram do fogo sem nenhuma queimadura. Como isso é possível? Explica Divaldo Franco que: "Daniel Dunglas Home, era um grande médium de efeitos físicos. Ele ficou famoso como médium devido a sua habilidade de levitar até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Em uma experiência memorável diante do Imperador Napoleão III, antes de Allan Kardec, no mês de abril de 1852, convidado às Tulherias pelo imperador, deu as maiores demonstrações de mediunidade, porque o Imperador gostava de prestidigitação (ilusionismo) e acreditava que os fenômenos produzidos por Daniel e por outros, eram de ilusionismo, de malabarismo. Entre as manifestações notáveis que Daniel produziu naquela noite, uma foi tomar de uma folha de papel, atritá-la, atirando-a nas labaredas da lareira, dizendo: - "NÃO QUEIME". - e a folha de papel permaneceu intacta. Ele afastou-se alguns metros, e ordenou: - "PODE QUEIMAR". - e ela ardeu. Constatamos que ele a havia impregnado de energia anti-combustiva e, ao dar-lhe a ordem, a energia desgastada, não isolou o papel." Precisamos deixar claro que, embora ele fosse médium, ele não era espírita. Ele foi sucessivamente metodista, congregacionalista e católico, terminando na Igreja Ortodoxa Grega. E quem, também, não se lembra da Sarça Ardente, contada na Bíblia? É uma passagem do Antigo Testamento onde uma planta espinhosa chamada Sarça pegou fogo e, apesar de estar pegando fogo este não a consumia, não a queimava. E foi em meio a este fogo que "Deus" (espírito enviado por Deus) apareceu á Moisés para orientá- lo sobre sua missão.  Este fato ficou conhecido como SARÇA ARDENTE. Para entender melhor: O médium ou um Espírito consegue manipular fluidos que envolvem um papel, uma planta ou outra coisa qualquer e tal objeto fica protegido a ponto de não queimar. 

Texto de Rudymara




sábado, 15 de julho de 2017

JESUS TRANSFORMA ÁGUA EM VINHO

Sou iniciante nos estudos da doutrina espírita e concordo que o álcool é um veneno. Só gostaria de entender a passagem bíblica onde Jesus transforma água em vinho. Não é um paradoxo? É possível transformar água em vinho?
Na verdade, queremos sempre buscar um “santo” álibi para justificarmos nossos vícios. Acredito que o vinho daquela época não tinha o teor alcoólico da nossa época. Tanto que as festas judaicas duravam dias. Se fosse regada com bebida de alto teor alcoólico, os convidados não aguentariam dias bebendo. E, talvez, Jesus tenha aproveitado o número de pessoas que ali estavam para iniciar seu apostolado, mostrando seus poderes, revelando o imenso potencial que ali se iniciava, chamando a atenção para Ele, ou melhor, para os ensinamentos que Ele trazia. Precisamos lembrar que Jesus não veio mudar as pessoas de uma hora para outra. Seu ensinamento foi e sempre será: “TUDO NOS É LÍCITO, MAS NEM TUDO NOS CONVÉM.” O livre arbítrio impera em Seu apostolado. E pode ser também uma passagem simbólica mostrando que o “vinho bom” (vinho da alegria, do respeito, da cordialidade) servido nos primeiros anos de casado não deve ser trocado depois de algum tempo de convívio pelo “vinho ruim” (vinho da indiferença, do desrespeito, da tristeza). E a transformação da água em vinho é um fenômeno possível, pois uma ação fluídica, como o passe magnético, pode mudar as propriedades da água, transformando em remédio e, também, dando-lhe o sabor e cor do vinho. É o que chamamos de efeitos físicos. Jesus, sendo um Espírito elevado com energias sublimes, poderia ter produzido tal efeito. Então, usemos sempre nosso bom senso. Afinal, sabemos os danos que a bebida alcoólica causa em nosso corpo físico e o que sua alteração traz em nossa vida e sociedade através de desavenças, brigas, mortes, separações, violência, etc. Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.” Quando desencarnamos por danificar o corpo físico com bebida somos vistos, pela lei divina, como suicidas. Sem contar o assédio de obsessores. Portanto, o cristão não deveria compactuar com a indústria que mata mais gente e destrói mais lares do que uma guerra. Sigamos o conselho do apóstolo Paulo: "NÃO SEJAM INSENSATOS; AO CONTRÁRIO, PROCUREM COMPREENDER A VONTADE DO SENHOR. NÃO SE EMBRIAGUEM, QUE LEVA PARA A LIBERTINAGEM, MAS BUSQUEM A PLENITUDE DO ESPÍRITO.” (Efésios 5:18)
(Pergunta de um anônimo que escreveu para o Grupo de Estudo Allan Kardec e a resposta é uma compilação de Rudymara)


quinta-feira, 13 de julho de 2017

O MAL É A AUSÊNCIA DO BEM


Ouvimos muito, hoje em dia, falar do mal. Do mal da violência, da corrupção, da desigualdade social, etc. Mas, o que estamos fazendo para acabar com o mal? Para acabar com ele precisamos praticar o bem. O que é o bem? “O Bem é proceder de acordo com a Lei de Deus; e o Mal é desrespeitá-la.” (Questão 629 em O Livro dos Espíritos). Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Os Espíritos disseram para Kardec: "Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem". Então, antes de dizer que o mal está no outro, na macumba, no espírito obsessor, no Governo, etc.., observemos nossas atitudes. Como explicou Richard Simonetti sobre espíritos que são contratados para fazer o mal: "Os espíritos não têm o poder de criar o mal. Apenas alimentam o mal que há na pessoa. Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque está dentro de nós. Jamais seremos induzidos à violência se conquistamos a mansuetude." Explica Kardec que: "os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos." E o mal da fome? Chico Xavier responde: "Tudo aquilo que está sobrando em nossa casa está fazendo falta pra alguém." Então, o mal que devemos temer, é o mal moral, que ainda se encontra em nós. O mal do egoísmo, da ganância, do ódio, do revide, da reclamação, da fé sem obras. Está na hora de cortarmos a “A Corrente do Mal” nos filmes, esportes, novelas, desenhos “animados”, jogos eletrônicos, política, jornalismo, nos vícios, na compra de produtos roubados, no desejo de levar vantagem sobre o próximo de forma desonesta, etc.? Como disse Divaldo P. Franco: “o mal é o bem ausente. A treva é a luz apagada. Ao invés de amaldiçoarmos na escuridão, acendamos uma luz.” Como disse Gandhi: "Sejamos a mudança que queremos ver no mundo."

Texto de Rudymara



quarta-feira, 12 de julho de 2017

JOVENS DIFÍCEIS


DESIGUALDADE SOCIAL



Embora muitos sonhem com a igualdade social, segundo a visão reencarnacionista isso não é possível. Por que? Porque os homens “não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos (trabalhadores)."
Na questão 814 do O livro dos espíritos Kardec perguntou: Por que Deus concedeu a uns a riqueza e o poder e a outros, a miséria?
Resposta dos espíritos: Para provar a cada um de uma maneira diferente. Aliás, vós o sabeis essas provas são escolhidas pelos próprios Espíritos, que muitas vezes sucumbem ao realizá-las.
Mas, se conseguíssemos dividir a riqueza do mundo em partes iguais, caberia uma parte mínima e insuficiente para cada um. E se todos recebessem esta parcela mínima, não haveria uma pessoa que tivesse dinheiro suficiente para financiar o progresso científico; nós nos acomodaríamos e não nos esforçaríamos a buscar novas descobertas. Por que tanto esforço, estudo, pesquisa, se ganharíamos todos a mesma coisa? Se fosse o contrário, se todos ficássemos ricos, onde haveria tanto dinheiro para todos? Quem seria empregado de quem? Ninguém, pois todos iriam querer ser patrões. Ninguém iria querer trabalhar na lavoura, na produção de uma fábrica, etc. Onde encontraríamos mercadoria para comprar, se não tem quem produza? Quando esta divisão é feita pelo Governo, não há Justiça, pois os governantes vivem bem e o povo sofre com a falta de alguma coisa. A riqueza e a pobreza são testes que Deus nos impõe. Ora nascemos ricos, ora pobres. Há ricos que não usam sua riqueza para ajudar seu próximo, que não se satisfaz com o que tem e quer mais ou usa seu dinheiro para fazer maldade ao próximo ou para si mesmo (jogos, bebidas, etc.). E muitas vezes buscam a riqueza prejudicando o próximo, lesando a lei dos homens e a de Deus. Como disse Jesus: “De que vale ganhar o mundo e perder sua alma.” 
Há pobres que não se conformam com a pobreza e tentam buscar a riqueza, lesando o próximo, transgredindo, assim, a lei dos homens e a de Deus, como: roubando, assaltando, vendendo drogas, dando golpes, etc. Quem age assim esquece que quando lesamos o próximo, somos o primeiro a ser lesado. Há os que buscam a fuga da pobreza, através do suicídio direto (tiro, envenenamento, se jogar na frente do carro, etc.), e do suicídio indireto e lento (as drogas, como: maconha, cocaína, bebidas alcoólicas, etc.) que complicam ainda mais a situação. Outros se acomodam a reclamar e viver da ajuda que ganham de instituições e Governo, daí não se esforçam para melhorar de vida. Por pior q seja a escola, ela está lá com seus professores, basta ter vontade de estudar e de mudar de vida. Mas como disseram os Espiritos: "..nem todos são laboriosos e ativos." 
Muitos de nós já foi rico, e talvez não tenhamos feito bom uso da riqueza. E para não nos prejudicarmos novamente nesta encarnação, Deus nos mandou pobres, e vice-versa.
Muitos de nós, talvez tenha pedido para vir pobre, como prova. E ao reencarnar, nos esquecemos, daí nos revoltamos. 
Portanto, se olharmos somente para esta vida, diríamos que Deus é injusto. Mas, o Espiritismo, nos esclarece que este planeta é um planeta de felicidade incompleta, onde muitos buscam a felicidade completa nesta vida e lesando o próximo. Plantando assim, a sua infelicidade futura. E para muitos a felicidade está em ter riqueza. Se fosse assim, os ricos não teriam problemas. Como a felicidade neste planeta não é completa, aqui todos choram, do magnata ao miserável.
Não podemos esquecer que a colônia Nosso Lar dá trabalho a mais de 100 mil criaturas, que se regeneram e se iluminam ao mesmo tempo. A colônia possui programas de trabalho numeroso para que todos possam se integrar a ele, independente da profissão que tiveram na Terra. Os habitantes da colônia recebem provisões de pão e roupa, no que se refere ao necessário; mas os que se esforçam para obter o BÔNUS HORA conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça. Bônus Hora não é exatamente uma moeda, mas uma ficha de serviço individual com valor aquisitivo. Quem acumula o BÔNUS HORA pode adquirir uma casa ou roupas. Poderá trocar por oportunidades nos lugares consagrados ao entretenimento. Poderá frequentar escolas nos Ministérios. Portanto, todos tem, mas tem mais quem trabalha mais. 
Observemos estes exemplos:
Exemplo 1: No livro Memórias de um suicida, o espírito Jerônimo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem, ou seja, seria um teste para ver se ele não cometeria suicídio novamente. 
Exemplo 2: J. Raul Teixeira conta em uma de suas palestras que um dia quando estava indo almoçar viu uma mulher revirando lixo e separando alimento. Ele ficou com pena e seu mentor apareceu e contou que na vida passada ela foi um famoso político brasileiro, ainda hoje muito conceituado, e que por ter prejudicado tanto o povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devido ao mecanismo do complexo de culpa que fez, após a morte do corpo de carne, no mundo espiritual (onde não conseguimos esconder nada, nem de nós, nem dos outros), voltando numa condição miserável para aprender a valorizar aquilo que ele tanto desprezara na vida anterior: as dificuldades financeiras do próximo. 
Exemplo 3: Disse Emmanuel através da psicografia de Chico Xavier no livro Na Era do Espírito: “. . . Muitas vezes, sonhamos para nossos filhos, no Mundo, invejável destaque na profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é provável hajam renascido conosco para serviços de gleba (terra, solo), aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam. 
Então, riqueza e pobreza são testes que nos ensinam, de encarnação a encarnação, a lidar com uma e com outra situação fazendo com que nos coloquemos no lugar do outro. O problema não é, por exemplo, a ditadura, o comunismo, a democracia, etc., é quem toma conta de qualquer uma delas. A fonte de todo mal está no egoísmo, no orgulho e na ganância das pessoas. Muitos querem acumular e buscam ter bens materiais como se fosse seu, quando na verdade é empréstimo de Deus. Se fosse nosso levaríamos após a desencarnação. No entanto, só levamos o que acumulamos na alma. Quando nossas atitudes forem equilibradas e baseadas na lei de amor e caridade, os abusos de todas espécies cessarão por si mesmo. A pobreza não pode ser erradicada, mas pode ser amenizada com a ajuda dos que tem mais. Muitos sentem "pena ou dó" de quem tem uma vida miserável, mas não sai da sua zona de conforto para buscar quem sofre para doar algo a alguém ou ajudar a uma instituição que faça isso por ela. Não esperemos apenas do Governo, façamos a nossa parte. Como disse Emmanuel: "Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilie como puderes." Todos podem doar ou se doar para ajudar alguém ou uma instituição. Nossa negligência pode estar prejudicando alguém. Irmã Dulce disse: "Não se vai acabar com a pobreza; Deus instituiu pobres e ricos. Porém, a gente deve empregar todos os esforços possíveis para melhorar a situação." Como disse Chico Xavier: ''Se todos trabalhassem pelo pão de cada dia, dividindo com os outros as migalhas que lhes sobrassem do pão cotidiano, a paz seria uma realidade e a justiça social se faria sem tantas lutas''. Como disse Kardec: "seremos cobrados não só pelo que fizemos, mas também pelo que deixamos de fazer." Pensemos nisso e façamos nossa parte.


Texto da Rudymara



segunda-feira, 10 de julho de 2017

ORDEM E PROGRESSO


Quem se lembra dos trabalhos de escola que fazíamos buscando informação em biblioteca e passando a limpo no papel almaço ou datilografando? A capa do trabalho era tosco, simplório porque nós desenhávamos, escrevíamos e pintávamos a ilustração. Era um tempo que aprendíamos de verdade. Onde as escolas estaduais eram excelentes. Havia repetência sem xororô de recurso, só passava quem estudava, fazia tarefa, trabalhos escolares, as chamadas orais, ditado, prova surpresa, fosse de qualquer raça ou posição social. Alunos não precisavam de "bolsas" que, nada mais são que, declarações que o nível escolar é inferior. Tempo que colocávamos e recebíamos apelidos e nem sabíamos que era "bullying". Resolvíamos nossas desavenças na escola mesmo, nem levava para casa. E no dia seguinte, lá estávamos nós rindo, brincando, zoando um do outro novamente. Tempo que os pais chamavam atenção dos filhos quando professores eram desrespeitados. Hoje, muitas vezes, vemos os pais chamando a atenção dos professores por estes terem chamado a atenção dos seus filhos por estes terem sido mal educado, desrespeitosos com seu professor. Tempo que a maioria dos alunos diziam querer ser professor(a). Tempo que levantávamos da carteira, por respeito, quando um professor(a) ou diretor(a) entrava na sala de aula e dizíamos em coro "Bom dia". Tempo que não ganhávamos uniforme ou material escolar do Estado e os pais suavam para comprar. Tudo que tínhamos era simples, contado, nada era em abundância e ninguém se sentiu inferiorizado ou humilhado quando um coleguinha tinha algo mais, melhor ou diferente. A merenda era simples, não havia nutricionista e o lanche, quando tínhamos para levar, era pão com manteiga e suco de pozinho (K-suco). Tempo que cantávamos o Hino Nacional emocionadamente e aprendíamos a cantar os hinos da bandeira, do expedicionário, da independência.Tempo que aprendíamos a sermos gratos aos vultos nacionais, não éramos ensinados a ver os erros de conduta deles, que é normal do ser humano. mas os acertos. Tempo que tínhamos hora para chegar em casa, de dar satisfação de onde íamos e com quem estávamos, horário para fazer tarefa, de ajudar nos afazeres de casa. Tempo que aprendíamos a ser responsáveis, que gostávamos de estar com a família e de brincar na rua com os amigos(as). Tempo de muros baixos, pão e leite na porta sem medo de roubarem. Tempo de ORDEM e PROGRESSO em todos os setores, queiramos ou não. Depois, só andamos para trás na educação escolar que, quanto mais mudam a forma de ensino menos os alunos aprendem, na educação dos jovens, no respeito, na segurança, na saúde, nas músicas com suas letras chulas, simplórias e banais e nas artes em geral. As drogas dominaram muitos jovens e adultos, separou famílias, fortaleceu tráfico e traficantes que dominaram favelas, vidas causando insegurança na sociedade. O jeitinho brasileiro chegou querendo levar vantagem "desonestamente" em todos os setores, dentro e fora da política de direita e esquerda, etc... Enfim, ganhamos "liberdade" e não soubemos lidar com ela. Pena! Mas faz parte do crescimento. Como está no livro “Transição Planetária” de Philomeno Miranda: “Antes, porém, de chegar o momento da transição planetária, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio(...)" Mas, para que isto aconteça, precisamos agir, separando o joio do trigo. Não aceitando programas de TV, músicas, danças, costumes, modas que atrapalham essa evolução. Não existe progresso sem ordem. Como disse Emmanuel: "a melhora de tudo começa na melhora de cada um." Pensemos nisso e façamos a nossa parte!

TEXTO DE RUDYMARA

TODA DESENCARNAÇÃO É IGUAL?




Não, uma desencarnação não é igual a outra. O gênero de vida que alimentamos no estágio físico (quando estamos encarnados) dita as verdadeiras condições de nossa desencarnação. Lembremos a desencarnação de André Luiz narrado por ele através da mediunidade de Chico Xavier no livro Nosso Lar. Lembremos também a parábola "O rico e Lázaro", onde o rico sofreu muito após a desencarnação. Por isso, rogou que Abraão mandasse alguém avisar seus 5 irmãos (encarnados) do sofrimento dele, para que eles não sofressem também. Mas Abraão disse: "Eles têm Moisés e os Profetas: ouçam-nos." 
O mesmo acontece conosco. Nós temos Jesus, os ensinamentos dele estão aí, nós sabemos o que temos que fazer ou seguir, enquanto estamos encarnados, mas estamos sempre adiando vivenciá-los. Quando chegarmos ao plano espiritual e, se for o caso, de nos depararmos com o sofrimento, não poderemos dizer que "não sabíamos" ou que gostaríamos de avisar os que aqui ficaram. Então, façamos o melhor que pudermos, para chegarmos ao plano espiritual em condição mais feliz e tranquila.


Rudymara




sexta-feira, 7 de julho de 2017

AMOR



O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que se divide.
A vaidade é o Amor que se ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que se tiraniza.
O fanatismo é o Amor que se petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que se aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.

É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos; e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.

Do Livro "Falando à Terra –
Psicografia de Chico Xavier
Pelo espírito João de Brito







terça-feira, 4 de julho de 2017

“QUANDO O CORPO MORRE, DEMORAMOS PARA NOS DESLIGAR? PORQUE? ”


Morte física e desencarne não ocorrem simultaneamente. O indivíduo morre quando o coração deixa de funcionar. O Espírito desencarna quando se completa o desligamento, o que demanda algumas horas ou alguns dias.
Basicamente o Espírito permanece ligado ao corpo enquanto são muito fortes nele as impressões da existência física.
Indivíduos materialistas, que fazem da jornada humana um fim em si, que não cogitam de objetivos superiores, que cultivam vícios e paixões, ficam retidos por mais tempo, até que a impregnação fluídica animalizada de que se revestem seja reduzida a níveis compatíveis com o desligamento.
Certamente os benfeitores espirituais podem fazê-lo de imediato, tão logo se dê o colapso do corpo. No entanto, não é aconselhável, porquanto o desencarnante teria dificuldades maiores para ajustar-se às realidades espirituais. O que aparentemente sugere um castigo para o indivíduo que não viveu existência condizente com os princípios da moral e da virtude, é apenas manifestação de misericórdia. Não obstante o constrangimento e as sensações desagradáveis que venha a enfrentar, na contemplação de seus despojes carnais em decomposição, tal circunstância é menos traumatizante do que o desligamento extemporâneo.
Há, a respeito da morte, concepções totalmente distanciadas da realidade. Quando alguém morre fulminado por um enfarte violento, costuma-se dizer:
"Que morte maravilhosa! Não sofreu nada!"
No entanto, é uma morte indesejável.
Falecendo em plena vitalidade, salvo se altamente espiritualizado, ele terá problemas de desligamento e adaptação, pois serão muito fortes nele as impressões e interesses relacionados com a existência física.
Se a causa da morte é o câncer, após prolongados sofrimentos, em dores atrozes, com o paciente definhando lentamente, decompondo-se em vida, fala-se:
"Que morte horrível! Quanto sofrimento!"
Paradoxalmente, é uma boa morte.
Doença prolongada é tratamento de beleza para o Espírito. As dores físicas atuam como inestimável recurso terapêutico, ajudando-o a superar as ilusões do Mundo, além de depurá-lo como válvulas de escoamento das impurezas morais. Destaque-se que o progressivo agravamento de sua condição torna o doente mais receptivo aos apelos da religião, aos benefícios da prece, às meditações sobre o destino humano. Por isso, quando a morte chega, ele está preparado e até a espera, sem apegos, sem temores.
Algo semelhante ocorre com as pessoas que desencarnam em idade avançada, cumpridos os prazos concedidos pela Providência Divina, e que mantiveram um comportamento disciplinado e virtuoso. Nelas a vida física extingue-se mansamente, como uma vela que bruxuleia e apaga, inteiramente gasta, proporcionando-lhes um retomo tranquilo, sem maiores percalços.


Livro: Quem tem medo da Morte – Richard Simonetti


NÃO COMPRE PRODUTO ROUBADO


Allan Kardec perguntou aos Espíritos:
- Aquele que não faz o mal, mas aproveita o mal praticado por outro, é culpável no mesmo grau?
E eles responderam: 
— É como se o cometesse; ao aproveitá-lo, torna-se participante dele. Talvez tivesse recuado diante da ação; mas, se ao encontrá-la realizada, dela se serve, é porque a aprova e a teria praticado se pudesse ou se tivesse ousado.
Então, quem compra coisas roubadas não pratica o mal "diretamente", mas de maneira "indireta". Ele vai se aproveitar do produto que causou o mal a alguém. Por detrás de um produto roubado está o prejuízo financeiro de um trabalhador honesto e até a vida de alguém. Então, quem se aproveita do mal praticado por alguém será responsabilizado perante a lei divina. O que aconteceria se ninguém comprasse produto roubado? O ladrão pensaria duas vezes antes de roubar porque não teria para quem vender. Portanto, só há ladrão porque há "ladrões indiretos" que compram tais produtos. Roubar ou comprar produto roubado é crime. Mas, quem sair ileso das leis dos homens, saiba que não sairá ileso das leis divinas. Quem engana é o verdadeiro enganado. O que muitos acham ser "esperteza" na verdade é "desonestidade". Pensemos nisso, cristãos!


Texto de Rudymara



sábado, 1 de julho de 2017

OS ATOS VALEM MAIS QUE AS PALAVRAS


O PODER DO EXEMPLO


Todo indivíduo que gosta de literatura certamente leu as obras notáveis de Leon Tolstoi, o grande escritor russo de Guerra e Paz e Ana Karenina, ficando profundamente tocado pela sua beleza mágica.
O notável escritor, porém, escreveu muito mais obras que o destacaram na condição de um dos maiores do seu país e, por extensão, do mundo.
Não obstante, o livro pelo qual tinha mais consideração é O Reino de Deus Está em Vós.
Trata-se de uma obra criada após a sua conversão ao cristianismo ensinado e vivido por Jesus. Após meditar demoradamente na doutrina cristã ortodoxa a que se vinculara, por não concordar com a opressão que exercia sobre o povo sofredor da Rússia, pelo luxo e apoio ao poder do czar Nicolau II, leu, em grego, os originais do Evangelho e encontrou Jesus, Aquele que realmente modificara a ética da humanidade para o amor sem limites.
Renunciou à sua posição de nobreza, da condição de conde, e passou a cultivar as próprias terras, com os humildes e esfaimados trabalhadores, vivendo de maneira equivalente.
Escreveu uma carta longa ao czar, pondo-se contrário à pena de morte e às injustiças praticadas pelas suas forças armadas do exército e polícia, vaticinando que, se ele persistisse na crueldade contra as massas, não fugiria à lei divina. Mais tarde, a sua previsão tornou-se realidade durante a revolução de 1917, que o retirou do poder, enviou-o ao exílio e o fuzilou, bem como à família real.
Causou um tremendo escândalo a sua dedicação a Jesus na simplicidade do evangelho, havendo sido responsável pela mudança de comportamento para melhor de incontáveis criaturas.
Estimulou Gandhi, enviando-lhe o livro, e ele começou a notável campanha da não violência que, por sua vez, influenciou Martin Luther King Jr. na libertação do seu povo. O exemplo, mais do que as palavras, é o que vale. Nestes dias tumultuosos, se desejamos mudar o mundo, mudemos nossa conduta, especialmente aqueles que nos dizemos cristãos.


Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 25-02-2016