quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

BEM AVENTURADOS OS PACÍFICOS E PACIFICADORES




Há três tipos de violência: a violência física, a violência verbal e a violência indireta. 
A VIOLÊNCIA FÍSICA é aquela que fere o corpo físico como: um tapa, um murro, tiro, facada, a violência sexual.
A VIOLÊNCIA VERBAL, como está no O Evangelho segundo o Espiritismo é a “palavra descortês, mal educada que usamos com o semelhante". Quantas pessoas cometem suicídio, adoecem, entram em depressão por serem humilhadas com piadas, chacotas e comentários que denigrem sua imagem. Hoje, as redes sociais mostram muitas postagens fazendo piada com foto de pessoas. Será que se fosse alguém de nossa família nós estaríamos rindo ou compartilhando? Não, não é? Então fica a lembrança do pedido do Cristo: "Não faça ao outro o que você não quer que faça para você." 
A VIOLÊNCIA INDIRETA é aquela que indiretamente incentivando a violência quando, por exemplo, compramos um celular, uma bicicleta ou produto de roubo. Por detrás daquele objeto pode estar a agressão física, a lesão financeira e até a morte de alguém. É também quando usamos drogas, lícitas e ilícitas. Pois, a lícita, que são as bebidas alcoólicas, é a indústria que mais mata. As pessoas alcoolizadas se tornam violentas fora e dentro de casa, dirigem embriagadas causando mortes e lesões irreversíveis nos acidentados. Além de serem vistas, pela lei divina, como suicidas indiretos. E as ilícitas, seus usuários, incentivam facções criminosas que matam, que estão interferindo na paz das famílias e da sociedade. Eles também são vistas como suicidas indiretos pela lei divina. E é também quando assistimos programas, filmes violentos e pornográficos ou presenteamos nosso filho com jogos violentos. Assim estamos incentivando que continuem a fazer tais programas, filmes e jogos que influenciam negativamente muitas pessoas. É também quando compartilhamos uma notícia que diz que certa pessoa fez alguma coisa que prejudicou alguém. Nosso compartilhamento pode incentivar alguém violento a querer fazer justiça com as próprias mãos linchando, batendo, ofendendo essa pessoa. Enfim, estaremos contribuindo para complicar a vida de ambos. 
Então, a paz vai além de vestirmos branco e sairmos em passeata. Paz é uma conquista interior que reflete no exterior. Quem conquista essa paz não precisa de nada artificial para ser alegre e não se incomoda com as palavras e ações porque sabe que, como disse Jesus, nos momentos finais na Terra: "Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem." Pois, a lei é de plantio e colheita. Portanto, colaboremos para um mundo melhor. Mundo melhor se faz com pessoas com atitudes melhores. No tempo de Moisés a lei era do olho por olho dente por dente, mas hoje, para quem é cristão a lei é de AMOR. Chega de "bateu levou", "eu não levo desaforo para casa" e outros. Pratiquemos o "retribua o mal com o bem", como pediu Jesus. Vigiemos nossos atos para que eles não prejudiquem alguém, de forma direta e indireta. Pensemos nisso, se é que queremos um mundo sem violência. Bem aventurados o pacíficos e pacificadores.


Rudymara




Nenhum comentário:

Postar um comentário